
O estado bruto das pedras dispostas a tua volta indicavam o medo e simbolicamente construías ali tua fortaleza.
Percorri o entorno, entre os signos dispostos nas paredes, os relevos e sinais dos teus sentimentos estavam riscados em vibrantes cores vermelhas, os dedos ásperos tinham as marcas de finos sinais de sangue. Escrevia tua história com as dores da tua alma.
Atravessei aquele vão estreito por onde ainda respiravas as madrugadas de relva úmida, as manhãs coloridas das estações, flores que enfeitavam teu olhar imerso nos meus.
Cheguei tão perto de decifrar-te.
Percebo no ar delineado o hálito frescor da manhã marcando tua Presença.