sábado, 31 de outubro de 2009

Vento mensageiro



Vento
Sussurra de leve
em meus lábios
levando um doce
beijo
no corpo dela.

Diz que meus
Pensamentos
Nessa distancia
Estão todos além
Envolve seu corpo
 nesse instante

E diz
Oh! Vento que
Existo somente nela.

(comentários poéticos...)







sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Te Daría



Sim, eu sei
Eu canto de longe
em meu verso
para o seu nome
infinito alcançaram
o universo mais distante
e se eu poderia fazê-lo
Eu daria o céu,
Estrelas e eles
o mais brilhante
Eu faria
como se se tratasse de um diamante.
Você iria silenciar de flores
nas gotas de orvalho
e canção de manhã
aves
na água de nascente
sussurrando.
Eu também faria

(Pessoa bonita!)

(Akhen - Navegando NAS Palabras - http://akhen-navegandonaspalavras.blogspot.com/)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Seres Fantásticos


Esse canto que me conta um conto que me encanta.
Era nessa era entre ervas e heras, era assim:

Ninfas diáfanas luzindo mil estrelas prateadas
Enfeitando planícies sob a Noite de Luar.

Dançavam azuis borboletas na pele
Enlaçada Dríade em laço de cetim lilás
De olhos vendados nos braços do amado.

Um canto de magia dos lábios do Elfo
Contavam segredos dos desejos contidos
Desnuda em seus braços Ela
Desvendava seu cálido olhar.

Dríade calada no silencio das eras
Ouvia nesse instante o pulsar das palavras
Sussurrando no vento da madrugada lenta
A Voz do Elfo cantava assim:

“...Quero cultuar a ti
Como agora estou
Para integrar-me em mim
Como de verdade eu sou...”

Fez-se magia nesse instante
Um leve suspiro entre os lábios
Acordaram os sonhos adormecidos.

Nas eras entre verdes heras.

Nos Contos a aurora tem as cores
De um fantástico horizonte lilás.

[os versos destacados? Um dia um Conto]

domingo, 25 de outubro de 2009

Secreto


Na Alma um Segredo
No Jardim um Coração

Beijos coloridos
florindo a manhã

Brotam desejos
segredos
secretos
Jardins.

Desvenda todos
os desejos
quando planta
Flores em meu
Ventre!


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Colóquio de Almas molhadas – Tributo a Chuva





Dia de Chuva.

Hoje o  cinza coloriu o Céu,
As arvores cobertas com os
cantos dos Pássaros.

Ouvia
A chuva escorrer na vidraça
como lágrimas
deslizando pelo rosto
triste.

Era isso chorava o dia
saudades
Sabia apenas que em algum
Lugar o  sol Brilhava.

(Aken)


Tempestade de Amor

Hoje sentada sobre meus  pensamentos
observava ao longe lá  no horizonte
As nuvens em tom de Lilás e Dourado
MEUS Pensamentos
Seguiam o tempo
O ritmo dos  ventos
O cheiro do ar.

Em pouco tempo  ao longe tudo mudou
Riscas azuis- dourado
Preto ou lilás 
OUTRAS tingindo
Mesclando algo como carmim
Céu de fogo,
Como Nuvens ao longe
Revoltas, envoltas em orgias de cores.

Em MEUS Pensamentos
Ao longe  as nuvens faziam
Amor.

Tempestuosas
Envolviam-se
Enroladas
ENTRELAÇADAS
Macias
Beijando
Pouco a pouco
Alegrias
Como em tardes primaveris
A chuva chegou.

Em meus tempestivos
Pensamentos
As  Nuvens
FAZEM
Amor!


(Eu)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Pensamentos


(comentários que são Poesias de Amigos Lindos, relendo senti uma energia e senti vontade de postar)


Nuances

Os Lilases eram somente azuis,
sem nuances, sem caprichos de entre tons,
Emersos do passeio de um só lápis,
na lauda azul de uma manhã de primavera.

Não sei se houve o completo nascimento
das flores, porém, a brisa que as embalavam
transmudou-se em enérgicas lufadas.

De inesperado vento chuvisqueiro.
E a chuva eis que apagou minha janela,
E a noite se formou velando violetas.



Lua

Gôndola calma
por um rio a deslisar,
Colhe almas de beijos
numa rede fina de luar.

Vejo daqui o pranto,
das coisas e da vida.
O céu deve ter Mágoas
para ficar assim
Tão tristonho chorando...

(Chove nas planícies verdejantes)



Brisa

Foram esvoaçando-se os véus,
Os mantos;
As alegorias desbotaram-se
E rasgaram-se ao vento,
Deixando-lhe nua
E fizeram-me ver tantos nus
Que precisei urgente cobrir-te.
O vácuo desses momentos entorpecera-me,
Adormecendo-me num sono de brisa.

( T@cito -http://xanadupoesias.blogspot.com/)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

...HoJe...



Acendi na escuridão da ausência uma luz pra me guiar, uma chama, um lampejo uma réstia do que resta, um fogo crepitando, queimando lastimas, lamentos ardem nas labaredas lentamente nesses dias de solidão, o silêncio aos poucos tomou consciência em meu ser. Fixando meus devaneios na fumaça do incenso, segui as formas desenhadas que no ambiente se dissipavam. Suavemente, inalei o perfume da essência fragrância divinal que nos acalma.

Entre uma margem e outra, um dia e outro, ir e vir, estar não estar, sou e não sou. Alianças se formam, cronometrados jogos iniciam, terminam em seu tempo. Nosso caminho de relevo árido massacrando os pés, nuvens ninfas dançando cerúleas nos dias.

Observei a vida na tela do Horizonte, reconheci meus anseios, dilui os meus medos nas gotas do orvalho, amanheci sem ninho, recolhi as penas dá pena de mim, segurei meus gravetos, discordei da razão da roda da vida, distribui meus fragmentos na relva sob a chuva.

Os extremos, margem cá margem lá igual pluma ao sopro dos dias ou frias pedras deixadas no meio do caminho, não seguimos, cegamos, não somos, ficamos presos na roda do tempo. Julguei ser possível toda sorte sussurrada nos vãos dos lábios, prece, pecado, promessa, encanto, canto, sofisma, falácias, falo, fala crua.

Hoje escolhi o Caminho do Meio, nesse pergaminho que me entregou riscos e rabiscos, rascunhos que decifrei. Enfeitei meus dias de flores de cores, deixei às margens do passado dardos retirados da pele, mel e leite no pires presente a Deva. Nesse caminho te convido a seguir. Sigo!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

[a]manhã


Ainda que o sol anuncie o ocaso, em outro rincão raios de sol acordarão uma manhã e em todos os amanhãs haverá cores brilhantes da aurora, e dourado pôr-do-sol, anunciando a noite abraçando o tempo. Momento Sublime imerso em pensamentos que levam-nos a meditar, aconchegados no vazio onde somos feitos de nada, apenas nós e o vazio.
Permanecemos envoltos no silencio, envoltos na escuridão e as recordações a cada dia mais longe, fazem companhia na distancia, junto aos sonhos onde habita somente as estrelas, os anjos, um mundo distante, um mundo fantasiado, um sonho despertado na realidade bruta.
Os sons dos sussurros desejados em mil pedaços fragmentados de notas estilhaçadas no universo voam sozinhos, o vento levou o perfume do amor, já nada existe, as almas vagueiam, passeiam ao relento buscando alento no movimento da vida.
Momentos são esquecidos dissipam-se como nuvens brancas em nosso pensamento. O corpo já esquecido dos toques suaves, intensos, adormece em lençóis macios de ausências, sonhos e fantasias aos poucos deslizam suaves no tempo esquecido.
A Noite chegou, trouxe-nos o brilho da lua, outros pequenos pontos como diamantes brilham no espaço enfeitando a noite, vemos ao longe nossos sonhos fantasiados de amor e em nós a realidade vestida de dor.

domingo, 4 de outubro de 2009

Pensamentos


O silencio é um presente de grego
Recheado de saudades gritadas,
Ecoando na pele riscos sangrando desejos,
Tatuagem desenhada com tuas mãos
De lembranças,
Percorrendo curvas em movimentos
Arrepiadas dos beijos teus
Essa lembrança que a chuva não leva,
Não dissolve, apenas aconchega nas madrugadas
Silencio na escuridão
Formando na imaginação
O intenso brilho dos teus olhos.
Contemplo a noite,
O brilho da lua,
O beijo na rua,
Constelação de Orion,
As folhas ao vento,
Meus momentos no tempo,
Olhando o horizonte
Onde existe
Um vazio
Silencioso
Ecoando
Teu Nome.

Toda Noite


Noite cintilante
Silêncio sibilante
Raio rutilante
Lua nua
Deixa-se acariciar
Desliza nas horas
Silenciosa Noite
Beija ao longe
Os desejos da
Boca Tua