
Acendi na escuridão uma luz para me guiar, uma chama, um lampejo, um sinal, um fogo crepitando na pele o tempo que passou. O silêncio aos poucos aquietou antigas ilusões. Deixei meus devaneios misturar-se à fumaça e ganhar o espaço que me cerca de aromas saudades.
Entre uma margem e outra um dia e outro, ir e vir, estar não estar, sou a mesma e tudo mudou.
Observo a vida desse prisma e nuances se formam nessa tela imaginada, reconheço meus anseios, diluo meus medos, delimito meu espaço, recolho meus desejos, discordo da razão,aceito minhas dores, sou tola, sou frágil, sou eu, sou a mudança para SEr melhor.